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[Purchase of products directly from family farms for the National School Feeding Program (PNAE): cross-sectional study with the universe of brazilian municipalities].

Authors
  • Machado, Patrícia Maria de Oliveira1
  • Schmitz, Bethsáida de Abreu Soares2
  • González-Chica, David Alejandro3
  • Corso, Arlete Catarina Tittoni1
  • Vasconcelos, Francisco de Assis Guedes d...1
  • Gabriel, Cristine Garcia1
  • 1 Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar do Estado de Santa Catarina, Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Universitário, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição Sala 215, Trindade. 88040-900 Florianópolis SC Brasil. [email protected]. , (Chad)
  • 2 Departamento de Nutrição, Universidade de Brasília. Brasília DF Brasil.
  • 3 School of Medicine, NHMRC Centre of Research Excellence to Reduce Inequality in Heart Disease, The University of Adelaide. Adelaide SA Australia. , (Australia)
Type
Published Article
Journal
Ciência & Saúde Coletiva
Publisher
FapUNIFESP (SciELO)
Publication Date
Dec 01, 2018
Volume
23
Issue
12
Pages
4153–4164
Identifiers
DOI: 10.1590/1413-812320182311.28012016
PMID: 30539999
Source
Medline
Language
Portuguese
License
Unknown

Abstract

A integração entre a agricultura familiar e a alimentação escolar têm o potencial de melhorar a variedade dos cardápios escolares aproximando produção e consumo de alimentos. Este estudo caracterizou os municípios brasileiros quanto à compra de alimentos da agricultura familiar pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar. Trata-se de estudo transversal realizado por meio de questionário eletrônico enviado aos 5.565 municípios do país. Participaram da pesquisa 93,2% dos municípios (n = 5.184). Destes, 78,5% adquiriram alimentos da agricultura familiar, destacando-se a região Sul, com a maior frequência de municípios realizando a compra (95,5%), e a região Centro-Oeste com a menor (67,9%). Os municípios de grande porte, com gestão da alimentação escolar do tipo mista, descentralizada ou terceirizada e sem nutricionista como responsável técnico, apresentaram menor frequência de compra de alimentos da agricultura familiar. Conclui-se que, apesar da ampla efetivação da aquisição de alimentos da agricultura familiar pelo programa em todo país, 50% dos municípios não investiram o mínimo exigido em lei, demandando ações educativas e de assistência técnica direcionadas para o cumprimento da legislação, em especial nos estados e regiões que apresentaram maiores dificuldades.

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