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Protagonismo na cultura digital : configuração subjetiva da aprendizagem de jovens estudantes

Authors
  • Santos, Talita Costa
Publication Date
Sep 24, 2020
Source
Repositório Institucional da Universidade de Brasília
Keywords
License
Unknown
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Abstract

Dissertação — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Escolar, 2020. / A vivência da Cultura Digital tem proporcionado transformações que impactam, particularmente, nos modos de acesso ao saber, e fazem emergir outras formas de interações comunicacionais, informacionais e relacionais aos usuários. Nesse cenário, esta pesquisa teve por objetivo compreender como a configuração subjetiva da aprendizagem formal escolar e informal é permeada pelas experiências de uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICS) na Cultura Digital. O estudo ancorou-se no tripé epistemológico, teórico e metodológico da Epistemologia Qualitativa, da Teoria da Subjetividade e da Metodologia Construtivo-Interpretativa proposta por González Rey (2017). Participaram da pesquisa dois estudantes de 14 anos que cursam o 9o ano da rede particular de ensino, que são usuários das TDICS e têm o processo de aprendizagem como um ponto central na trama social de suas vidas. Na análise interpretativa-construtiva, evidenciou-se que a configuração subjetiva da aprendizagem ocorreu de forma autônoma, única, singular e não determinística e possibilitou (re)definir e mesmo mudar a trajetória de aprendizagem com foco no que se pretende conhecer para além das demandas do ensino escolarizado. E, ao ampliar a visão sobre os tipos de aprendizagem, compreendeu-se que as TDICS abrem vias de interação social para o protagonismo dos jovens nas suas escolhas e trajetórias de construção de conhecimento. Evidenciou-se que, na escola de hoje, o uso das tecnologias acontece de maneira pouco sistematizada e sem funcionalidade clara. Destacou-se, ainda, que o estudante tem poucas oportunidades para navegar conforme seu interesse e produzir conforme sua curiosidade, porque sua expressão por meio da web é pouco valorizada nesse contexto. / The experience of Digital Culture has provided transformations that impact, particularly, in the ways of access to knowledge, which emerge other forms of communicational, informational and relational interactions to users. In this scenario, the research aimed to understand how the subjective configuration of formal school and informal learning is permeated by the experiences of using Digital Information and Communication Technologies (ICT) in Digital Culture. The study was anchored in the epistemological, theoretical and methodological tripod of Qualitative Epistemology, Subjectivity Theory and Constructive-Interpretive Methodology proposed by González Rey. Two 14-year-old students in the 9th year of the private school participated in the research. They are users of ICT and have the learning process as a central point in the social fabric of their lives. In the interpretative-constructive analysis, it became evident that the subjective configuration of learning occurred in an autonomous, unique, singular and non-deterministic way and made it possible to (re)define and even change the learning trajectory with a focus on what is intended to be known beyond the demands of schooled education. And, by broadening the view on the types of learning, it was understood that ICT opened up ways of social interaction for the protagonism of young people in their choices and trajectories of the construction of knowledge. It became evident that, in today's school, the use of technologies happens in a little systematic way and without clear functionality. It was also highlighted that the student has few opportunities to browse according to his interest and produce according to their curiosity, because their expression through the web is little valued in this context.

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