Memoria y Justicia Transicional: la violencia política pasada como problema público en Buenos Aires, Argentina
- Authors
- Publication Date
- Jan 01, 2022
- Source
- DIALNET
- Keywords
- Language
- Spanish
- License
- Unknown
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Abstract
This article analyzes how the memory of specific violent events was set as a public issue and became an object of Argentinian State policies. From an anthropological perspective based on field work carried out in Buenos Aires (between 2004 and 2019), we show some local peculiarities of the memory institutionalization process regarding State terrorism, and the inscription of this latter as a citizen ethical imperative. Findings reveal how the collective work of making memory entails the attribution of historical responsibilities. In addition, such findings indicate how this work interacts with humanitarian and global transitional devices, revealing some limits and potentialities. / Este artigo analisa de que maneira a lembrança de certos eventos passados de violência chegaram a ser definidos como problema público e a transformar-se em objeto de políticas estatais na Argentina. Partindo de uma perspectiva antropológica, baseada numa pesquisa etnográfica realizada em Buenos Aires (entre 2004 e 2019), encontramos algumas das particularidades locais do processo de institucionalização da memória sobre o terrorismo de Estado e sua inscrição como um imperativo ético da parte da cidadania. Esta descrição analítica, por um lado, permite evidenciar de que maneira o trabalho coletivo de lembrar desses eventos violentos tem significado social e político de várias maneiras, e como foram designadas as responsabilidades históricas referentes ao tema. Por outro lado, permite examinar como este trabalho tem dialogado com doutrinas humanitárias e mecanismos transicionais globais, evidenciando algumas de suas potencialidades e limitações. / Este artículo analiza de qué manera el recuerdo sobre ciertos eventos pasados de violencia llegaron a ser delimitados como problema público y a convertirse en objeto de políticas estatales en Argentina. Se realizó a partir de una perspectiva antropológica, sustentada en una investigación etnográfica realizada en la Ciudad de Buenos Aires (entre 2004 y 2019), en esta se distinguen algunas de las particularidades locales del proceso de institucionalización de la memoria sobre el terrorismo de Estado y su inscripción como un imperativo ético por parte de la ciudadanía. Esta descripción analítica, por un lado, permite exponer de qué manera el trabajo colectivo de hacer memoria sobre estos eventos violentos ha sido significado social y políticamente de maneras variables, y cómo se han asignado responsabilidades históricas en torno a ellos. Por otra, permite examinar cómo este trabajo ha dialogado con doctrinas humanitarias y mecanismos transicionales globales, evidenciando algunas de sus potencialidades y limitaciones.