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Irlanda a través de la mirada de un niño. Belfast (Brannagh, 2021)

Authors
  • Marzorati, Zulema
  • Pombo, Mercedes
Publication Date
Jan 01, 2024
Source
DIALNET
Keywords
Language
Spanish
License
Unknown
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Abstract

This article intends to highlight the positions that exist in relation to the differences between human beings –whether political, racial, religious– and the possibility of accepting them or Not. For that purpose we take the film Belfast (Kenneth Brannagh, 2021) and the autobiographical story by the author that takes place at the end of the ‘60s in Northern Ireland, times when conflict broke out violently between Catholics seeking emancipation and Protestants in favor of keeping it within the United Kingdom. The objective of Belfast is to reflect on what happens to us as societies in relation to others, those that distance themselves from our way of seeing the world and the ability or not to tolerate those differences. For this we take some concepts raised by Kapunscinski (2007) who suggests that confronting “other” raises questions about the human being and the meaning that humanity gives to differences, whether cultural, social or ideological. In the film we see scenes of the fratricidal conflict under the gaze of the protagonist Buddy, who plays Principal Brannagh at 9 years old, from an innocent and Unprejudiced persspective A story crossed by his memories and his experiences, where we find bridges that join the past and the present, inviting us to think about similar conflicts: hatred of those who are different and lack of empathy towards cultural diversity. / Este artigo procura destacar as posições existentes em relação às diferenças entre os seres humanos –políticas, raciais, religiosas– e a possibilidade de aceitá-las ou não. Para isso tomamos o filme Belfast (Kenneth Brannagh, 2021) e a história autobiográfica do autor que se passa no final dos anos 60 na Irlanda do Norte, época em que eclodiu violentamente o conflito entre católicos que buscavam a emancipação e protestantes a favor de mantê-lo dentro do Reino Unido. O objetivo é refletir sobre o que acontece conosco como sociedades quando nos deparamos com os outros, aqueles que se distanciam da nossa forma de ver o mundo e da capacidade ou não de tolerar essas diferenças. Para isso tomamos alguns conceitos levantados por Kapunscinski (2007) que sugere que enfrentar um “outro” levanta questões sobre o ser humano e o significado que a humanidade dá às diferenças, sejam elas culturais, sociais ou ideológicas. No filme vemos cenas do conflito fratricida sob o olhar do protagonista Buddy, que interpreta o diretor Brannagh aos 9 anos de idade, sob uma perspectiva inocente e sem preconceitos. Uma história atravessada pelas suas memórias e pelas suas vivências, onde encontramos pontes que unem o passado e o presente, convidando-nos a pensar conflitos semelhantes: o ódio aos diferentes e a falta de empatia face à diversidade cultural. / Este artículo busca poner en evidencia las posturas que existen en relación a las diferencias entre los seres humanos –tanto políticas, raciales, religiosas– y la posibilidad de aceptarlas o no. Para esto tomamos el film Belfast (Kenneth Brannagh, 2021) y la historia autobiográfica del autor que transcurre a fines de la década del ‘60 en Irlanda del Norte, tiempos en que estalló violentamente el conflicto entre los católicos que buscan emanciparse y los protestantes a favor de mantenerlo dentro del Reino Unido. El objetivo es reflexionar acerca de lo que nos sucede como sociedades frente a los otros, aquellos que se distancian de nuestro modo de ver el mundo y la capacidad o no de tolerar esas diferencias. Para esto tomamos algunos conceptos planteados por Kapunscinski (2007) quien sugiere que enfrentarse a un” otro” gesta interrogantes acerca del ser humano y el sentido que la humanidad le da a las diferencias, tanto culturales, sociales o ideológicas. En el film vemos escenas del conflicto fratricida bajo la mirada del protagonista Buddy, quien encarna al director Brannagh a los 9 años de edad, desde una perspectiva inocente y desprejuiciada. Una historia atravesada por sus memorias y sus experiencias, donde encontramos puentes que unen el pasado y el presente, invitándonos a pensar en conflictos similares: el odio al diferente y la falta de empatía frente a la diversidad cultural.

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