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A inteligência artificial seria mesmo artificial? Uma releitura do conceito de inteligência a partir das noções de extensão e de conectividade

Authors
  • Borges Junior, Eli
Publication Date
Jan 01, 2024
Source
DIALNET
Keywords
Language
Portuguese
License
Unknown
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Abstract

This paper aims to present a critique of the expression artificial intelligence (AI), pointing out possible inadequacies and aporias. For this, it considers some possibilities of rereading AI from the notion of human extension (M. McLuhan) and, above all, the idea of connectivity (M. Di Felice), here conceived as the ability of human and non-human elements to establish connections in an ecosystem. From this perspective, in the context of stochastic technologies such as ChatGPT, an intelligent system would be capable of expanding its connections and, therefore, continuously transforming itself: thus, instead of noise or sources of instability, the changes generated by new connections would act as decisive and even necessary elements for the system’s learning. / Este artigo pretende apresentar uma crítica da expressão “inteligência artificial” (IA), apontando-lhe possíveis inadequações e aporias. Para isso, dedica-se a algumas possibilidades de releitura da IA a partir da noção de “extensão humana” de M. McLuhan e, sobretudo, da ideia de “conectividade” de M. Di Felice, aqui concebida como a capacidade de entes humanos e não humanos de estabelecer conexões em um dado ecossistema. Partindo dessa leitura, no âmbito de tecnologias estocásticas como o ChatGPT, um sistema inteligente seria aquele capaz de ampliar suas conexões e, com isso, de transformar-se continuamente: assim, em vez de ruídos ou focos de instabilidade, as mudanças geradas por novas conexões atuariam como elementos decisivos e mesmo necessários ao próprio aprendizado do sistema. / El artículo pretende presentar una crítica de la expresión “inteligencia artificial” (IA), señalando posibles insuficiencias y aporías. Para ello, se dedica a algunas posibilidades de releer la IA desde la noción de “extensión humana” de M. McLuhan y, sobre todo, la idea de “conectividad” de M. Di Felice, aquí concebida como la capacidad de elementos humanos y no humanos para establecer conexiones en un ecosistema determinado. A partir de esta lectura, en el contexto de tecnologías estocásticas como ChatGPT, un sistema inteligente sería aquel capaz de expandir sus conexiones y, por tanto, transformarse continuamente: así, en lugar de ruidos o fuentes de inestabilidad, los cambios generados por nuevas conexiones actuarían como aspectos decisivos e incluso necesarios para el propio aprendizaje del sistema.

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