Entre antimonumentas y victorias aladas: prácticas de memorias de un lenguaje político feminista
- Authors
- Publication Date
- Jan 01, 2024
- Source
- DIALNET
- Keywords
- Language
- Spanish
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- Unknown
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Abstract
Since the 1970s in Mexico, feminisms have created diverse and unprecedented narrative and visual practices to investigate, denounce and address the violence suffered by our bodies. In this article I juxtapose actions, slogans, interventions in monuments and construction of anti-monuments to understand how practices emerge that manage to propose a form of political communication between diverse territories. These practices, which link claims and utopias, resonate spatially and temporally throughout Latin America and the Caribbean, creating mobile symbols of struggle against different types of violence and configuring a new ethical-aesthetic sphere in which their criteria of visibility are problematized and from the which we manage to activate multiple possibilities of community transformation. These symbols of life break with the enumeration of the names of the victims and the static classification of violent deaths because they weave a shared political language about the processes of dispossession and dispossession that we suffer. Through this analysis I hope to show how these practices move between a movement of denial and an inverse movement of affirmation: denial because they are dissident practices that oppose violent patriarchal and colonial systems, transgressive operations of an imposed disciplinary order; affirmation because they are not based on destruction, but rather they open spaces of possibility where before there was an impossibility or only frustration. They are memory practices that manage to enrich and strengthen a feminist political language. / Desde a década de 1970, no México, os feminismos criaram práticas narrativas e visuais diversas e sem precedentes para investigar, denunciar e abordar a violência sofrida pelos nossos corpos. Neste artigo justaponho ações, palavras de ordem, intervenções em monumentos e construção de antimonumentos para compreender como surgem práticas que conseguem propor uma forma de comunicação política entre diversos territórios. Essas práticas, que vinculam reivindicações e utopias, ressoam espacial e temporalmente em toda a América Latina e no Caribe, criando símbolos móveis de luta contra diferentes tipos de violência e configurando uma nova esfera ético-estética na qual seus critérios de visibilidade são problematizados e a partir da qual conseguimos ativar múltiplas possibilidades de transformação comunitária. Esses símbolos de vida rompem com a enumeração dos nomes das vítimas e com a classificação estática das mortes violentas porque tecem uma linguagem política compartilhada sobre os processos de desapropriação e desapropriação que sofremos. Através desta análise espero mostrar como estas práticas transitam entre um movimento de negação e um movimento inverso de afirmação: negação porque são práticas dissidentes que se opõem a sistemas patriarcais e coloniais violentos, operações transgressoras de uma ordem disciplinar imposta; afirmação porque não se baseiam na destruição, mas abrem espaços de possibilidade onde antes havia uma impossibilidade ou apenas frustração. São práticas de memória que conseguem enriquecer e fortalecer uma linguagem política feminista. / Desde la década de los setenta en México los feminismos crearon prácticas narrativas y visuales diversas e inéditas para investigar, denunciar y atender las violencias que sufren nuestros cuerpos. En este artículo yuxtapongo acciones, lemas, intervenciones en los monumentos y construcción de antimonumentas para entender cómo surgen prácticas que logran proponer una forma de comunicación política entre territorios diversos. Esas prácticas, que enlazan reclamos y utopías, resuenan espacial y temporalmente por toda América Latina y el Caribe creando símbolos móviles de lucha contra diferentes tipos de violencias y configurando un nuevo ámbito ético-estético en el cual se problematizan sus criterios de visibilización y desde los cuales logramos activar posibilidades múltiples de transformación comunitaria. Esos símbolos de vida rompen con la enumeración de los nombres de las víctimas y con la clasificación estática de las muertes violentas porque tejen un lenguaje político compartido sobre los procesos de despojo y desposesión que sufrimos. A través de este análisis espero mostrar cómo esas prácticas se mueven entre un movimiento de negación y uno inverso de afirmación: negación porque son prácticas disidentes que se oponen a los sistemas patriarcales y coloniales violentos, operaciones transgresoras de un orden disciplinar impuesto; afirmación porque no se basan en la destrucción, sino que abren espacios de posibilidad donde antes había una imposibilidad o sólo frustración. Son prácticas de memoria que logran enriquecer y fortalecer un len-guaje político feminista.