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Cooproduto da indústria da maçã na nutrição de coelhos em crescimento

Authors
  • Xavier, Camila Küster
Publication Date
Sep 08, 2024
Source
Repositório Institucional da UFSC
Keywords
Language
Portuguese
License
Unknown
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Abstract

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Departamento de Zootecnia. / Santa Catarina é um dos maiores produtores de maçã, no entanto, da produção até as prateleiras e consumo grande parte acaba sendo descartada todos os anos. A maçã é rica em pectina e pode atuar como fonte de energia e fibra na nutrição animal, além de reduzir o custo da dieta. Com isso, o objetivo deste trabalho é analisar o efeito da suplementação de níveis de maçã na nutrição de coelhos na fase de crescimento. Para isso, serão alojados, em dupla, 24 coelhos da raça Nova Zelândia Branca (machos e fêmeas), com 30 dias de idade, com peso médio inicial de 650g. O experimento terá duração de 30 dias. A maçã foi adquirida em uma agroindústria e desidratada, sendo utilizada como suplementação. Os tratamentos foram quatro dietas: a dieta controle (PM0) sem a inclusão de maçã e as dietas PM10, PM20 e PM30 com suplementação de 10, 20 e 30% de maçã, respectivamente. Com isso, foi avaliado o desempenho animal através da coleta de dados de peso para o ganho de peso semanal, consumo de ração, conversão alimentar e a digestibilidade da maçã. O delineamento experimental é inteiramente casualizado com quatro tratamentos (0; 10; 20 e 30% de suplementação de maçã) e cinco repetições, considerando a dupla de animais alojados juntos como a unidade experimental. Não foi verificada diferença significativa entre os níveis testados para o peso vivo, ganho de peso médio diário e conversão alimentar nos períodos de 0-14 dias e 14-28 dias (p>0,05). No período de 0-14 dias, observou-se que os animais que receberam suplementação, independentemente do nível, apresentaram menor consumo de ração comparado ao controle (p>0,05). Durante o período de 14-28 apresentou comportamento semelhante, os tratamentos com 20% e 30% de suplementação de maçã apresentaram menor consumo de ração quando comparado ao controle (p>0,05), porém 10% apresentou comportamento intermediário. No período acumulado (1-28), obtendo-se um menor consumo de ração em 20% e 30% de suplementação, menor conversão alimentar e produção de fezes no grupo suplementado com 30% de maçã e o consumo de maçã foi no máximo de 14g nos grupos que receberam 20% e 30% de suplementação (p>0,05). Com isso, conclui-se que a suplementação de maçã não melhorou o ganho peso dos animais, mas reduziu o consumo de ração e melhorou a conversão alimentar, o que pode ser vantajoso para a criação. Porém, mais pesquisas precisam ser realizadas.

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